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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

New Original Series "Death Corner".



Studio+ is shooting in Brazil again 😀 : new original series "Death Corner". 
The story of a boxer who will have to face this powerful mama to be himself again.
Written by Florent Sauze and directed by Frédéric Berthe



Studio+ é tiroteio no Brasil novamente 😀: Nova série original "morte canto".
A história de um pugilista que terão de enfrentar este poderoso mama para ser si mesmo novamente.
Escrito por florent sauze e dirigido por frédéric berthe



Em breve - Confira!

Retiro de Respiração nas Montanhas



quinta-feira, 11 de agosto de 2016

FILMAGEM EM SALVADOR: #SERIE


Boujour
Filmagem - Salvador / BA
Salvador / BA
Eu - (No Avião)
Hotel - Rio Vermelho - Salvador / BA
Hotel - Rio Vermelho - Salvador / BA
Salvador / BA
Comunidade no Rio Vermelho - Salvador / BA
Rio Vermelho - Salvador / BA
Ator: Che Moais
Emerson Natividade - (novo visual)

Relaxe - Momento Meditativo

Relaxe - Momento Meditativo

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

FOTOS DE TRABALHO ARTÍSTICO: # SERIE BONJOUR


 Teca Pereira e Emerson Natividade
 Che Moais, Teca Pereira e Emerson Natividade 
 Beto Bueno e David Bruno Narcizo entre amigos... rsrsrsrs
 Emerson Natividade e Francisco Gaspar
 Emerson Natividade e o Director da #serie 
 Emerson Natividade e Rui Ricardo - (Ambos no personagem...)


#Série: Produção Francesa - Em breve nas Telinhas

segunda-feira, 11 de julho de 2016

MEMÓRIA VIVA - GRANDE MESTRE: Kazuo Ohno morre aos 103 anos


 

2 JUNHO, 2010

Kazuo Ohno em foto de Emídio Luisi. O mestre do butô morre aos 103 anos.

O mestre da dança butô morreu aos 103 anos, na madrugada de 1º de junho (cerca de 16h de Brasília), de insuficiência respiratória. Ele estava internado em um hospital da cidade de Yokohama, no Japão. Para Kazuo Ohno, a dança devia revelar “a forma da alma”. No Ocidente, a arte de Ohno tornou-se conhecida a partir de 1980, quando ele apresentou-se no Festival de Nancy (França). Daí em diante, tornou-se uma lenda viva no cenário artístico internacional. No Brasil, Ohno estreou em 1986. Sua dança luminosa e lírica causou enorme fascínio e atraiu inúmeros seguidores.
A seguir, texto de Ana Francisca Ponzio e matéria de sua autoria publicada no caderno Modo de Vida, do Jornal da Tarde, em 10 de abril de 1986, quando Kazuo Ohno esteve no Brasil pela primeira vez.
Quando Kazuo Ohno veio ao Brasil pela primeira vez eu começava minha carreira no jornalismo. Em bons tempos do Jornal da Tarde, meu primeiro emprego na área, eu escrevia para um dos novos cadernos do jornal, o Modo de Vida, editado por Maiá Mendonça. Eu ainda não participava da cobertura intensa da área de artes e espetáculos, na época comandada por Pedro França e Edison Paes de Melo, nosso animado chefe de reportagem, que acabou me puxando para a dança, assim que percebeu minhas afinidades.
Lembro que a entrevista coletiva de Ohno foi feita por Edmar Pereira, com toda a competência que esse nosso querido repórter especial possuía. Eu, louca de curiosidade, fui por iniciativa própria ao workshop que Ohno ministraria no Teatro Sesc Anchieta. Não estava programada matéria a respeito, mas anotei tudo (acho que mais do que isso, absorvi tudo pelos poros, como se estivesse em uma aula magna). Por fim, Maiá acabou publicando uma página inteira sobre o que consegui escrever sobre aquele encontro inesquecível de Ohno com a classe artística de São Paulo. Para mim, claro, foi uma felicidade – em todos os sentidos.
Com sua arte absolutamente nova para mim e para a maioria (ou todos) que o viram em sua estreia em São Paulo, Kazuo Ohno provocava um misto de estranhamento e profundo fascínio. Claro, gerou inúmeras influências e tornou-se uma enorme referência, além de artista muito querido entre os brasileiros. Outro fato que chamava a atenção: naquela época Ohno estava com 80 anos e no auge. Em cena, tinha o frescor de um adolescente.
Agora, diante de sua morte aos 103 anos, reproduzo abaixo o texto sobre o workshop de Ohno que, para mim, também foi uma espécie de estreia. Publicado em 10 de abril de 1986, peloModo de Vida do Jornal da Tarde, contém tudo o que ele falou naquele encontro com artistas. Na época, preferi colocar em texto corrido o que ele disse – como se não quisesse interromper o que eu e toda uma plateia absolutamente encantada ouvíamos. Ao mesmo tempo, seria a chance (e ainda é) de difundir um pouco daquele encontro para os que não tiveram o privilégio de estar lá.
Segue o texto:
Título: Vida, Morte. Magia.
Kazuo Ohno é uma mistura delicada de criança, adolescente, homem e mulher. Por mais estranheza que sua dança cause aos olhos ocidentais, em poucos minutos consegue arrebatar o público. Talvez porque na sabedoria que transmite em seus movimentos, sintetiza a frágil essência da existência humana. Em sua breve passagem por São Paulo, esse octogenário artista japonês conquistou todas as plateias. Consciente do poder que exerce sobre as pessoas, sem pronunciar uma palavra, ele destila carisma em cada gesto.
No workshop realizado anteontem no Teatro Anchieta, aberto para bailarinos, atores e mesmo alguns curiosos, Kazuo Ohno surgiu no palco descalço. Com a maquiagem habitual, cabelos desfiados, sua roupa reduzia-se a uma fina malha de balé. Nas mãos, trazia uma flor branca de papel com a qual, às vezes, escondia o rosto, num trejeito maroto. O público, já familiarizado com sua figura, mais uma vez não economizou aplausos e, por sugestão de um apresentador improvisado, o ator Raul Cortez, cumprimentou-o em coro com um efusivo arigatô. Ladeado pelo filho – frente às calorosas manifestações paulistanas, Yoshito Ohno já esboça sorrisos em seu rosto impassível – e um confuso intérprete, ele declarou: “Nesse momento estou feliz. Lastimo não poder ficar mais tempo entre vocês, mas agradeço a afeição e compreensão que me dedicaram. Quem deve dizer arigatô sou eu”. 
Com a paciência de um velho contador de histórias, disposto a tentar explicar a técnica butô, durante quase uma hora Kazuo desfiou reminiscências filosóficas. Falou da vida brotando no ventre materno. “Esse minúsculo ser, embora microscópico, vibra com intensidade máxima”. Aos poucos, o que parecia uma aula de biologia, semelhante à sua dança, envolveu a atenção de todos.
“Quando a concepção acontece é porque houve a colaboração de milhões de espermatozóides. Os não aceitos são eliminados, como num processo de seleção natural. Quando pensei nesse assunto pela primeira vez, fiquei extremamente entristecido. Percebi que eu era o produto de apenas um espermatozóide. Esse fato me chocou durante anos. Não me conformava: incontáveis seres potenciais tinham perecido. Hoje, acredito que todas essas vidas estão presentes num ser humano. Não posso separar minha existência daquelas que pereceram e que continuam habitando em mim.”
“Do início dos tempos até os dias de hoje, o ser humano lutou para sobreviver. Sozinhos, não conseguiríamos travar essa batalha desesperada. Uma aliança vital está marcada no interior de cada um.” 
“Ambos se influenciam, o que nos rodeia – ou macrocosmo e o que existe no interior de cada ser humano – ou microcosmo. Recebo influências de todas as forças cósmicas, tudo é símbolo de vida.” 
“Vivo com os mortos. Acredito que todos os seres humanos que já existiram estão vivendo em mim atualmente. Em outras palavras, para mim isso significa criatividade.”
“Acredito em dois tipos de criatividade: uma cerebral, através do pensamento, imaginação, invenção. Outra, através da percepção, quando sentimos esses outros seres dentro de nós. Em mim, a presença desses mortos ajuda-me a sobreviver. Eles vivem e criam, participam do meu dia a dia. Creio também que crescem e se desenvolvem junto comigo. Minha força se exprime através deles, que me ajudam e às vezes me castigam também.”
“Sou uma pessoa egoísta e exigente. Entretanto, acredito que esse não seja um egoísmo gratuito mas uma satisfação íntima, que impele um ser humano em busca de alguma coisa. Nesse sentido, ser exigente e egoísta não faz mal a ninguém.”
“Butô é como um espaço pequeno, porém infinitamente grande e infinitamente pequeno ao mesmo tempo. É como se fosse um peixe em água turva, para enxergá-lo é preciso muito esforço. Como a dança que, antes de chegar a um momento de explosão, requer muita paciência.” 
“Através do contato com o útero, o embrião recebe amor. Quando suga a energia da mãe, esse movimento que, de certa forma, reproduz uma bomba de sucção, representa o ritmo do universo. Esse ritmo é como uma música que se pode sentir com o corpo, enquanto se dança. Aquele que está começando a estudar butô deve retirar sua experiência sentindo o movimento dessa força cósmica.” 
Depois dessa simbólica conversa, junto com Yoshito, Kazuo dançou uma seleção de excertos durante mais uma hora. Antes, anunciou: “Meu filho é também meu pai. Eu me refiro a ele como meu pai-meu filho e a mise-em-scène é dele”. Com movimentos naturais, econômicos, expressivos, sem um mínimo de tensão, Kazuo Ohno dançou dando a impressão de que qualquer outra pessoa pode fazer tudo o que ele faz.
No final, embora se dispusesse a um debate com o público, o artista dava a entender que quaisquer considerações mais objetivas seriam irrelevantes. Quando alguém lhe perguntou se suas coreografias obedecem a uma marcação, com começo, meio e fim ou mesmo improvisações, respondeu: “Nasci sem memória. Tudo que dancei ontem já esqueci hoje”. Para outra questão, um tanto provocativa, sobre os efeitos cósmicos de uma bomba atômica, rebateu: “É uma arma de extermínio mas acredito que um homem, particularmente quando dança, pode sentir a mesma carga de energia”. 
Para quem ainda exigia explicações plausíveis sobre butô, ele completou: “Butô significa sentir e perceber a vida”. Pouco preocupado se havia ou não convencido a plateia com tais teorizações, ele despediu-se com a alegria de uma criança. Como sempre, tinha o público inteiro nas mãos.

Fonte: Conectedance

terça-feira, 14 de junho de 2016

Pré estréia de MUNDO DESERTO DE ALMAS NEGRAS - BEM VINDO AO PAÍS CORDIAL


POR: EMERSON NATIVIDADE


ONTEM FUI A PRÉ ESTRÉIA: MUNDO DESERTO DE ALMAS NEGRAS - UM FILME EXTREMAMENTE AGIU, INTRIGANTE E QUE CONTA UM POUCO DAS RELAÇÕES DE PODER, ENVOLVENDO ETNIAS, POLÍTICA, JUDICIÁRIO E CRIME ORGANIZADO. RELAÇÕES DE SUBMISSÃO À AQUILO QUE SE DEFENDE. TRAIÇÕES E TROCA DE PODER. O MUNDO DESERTO SE ADAPTA AS SITUAÇÕES E RELAÇÕES. O LONGA SE PASSA EM SÃO PAULO. COM ROTEIRO E DIREÇÃO DE RUY VERIDIANO - ESTRELANDO: SIDNEY SANTIAGO, RENALDO TAUNAY, NARUNA COSTA, WILL DAMAS, LUCÉLIA SERGIO, EDSON MONTENEGRO, CARLOS MORELLI E ELENCO.


SUSPENSE, REFLEXÃO E ADRENALINA, VALE MUITO APENA! CONFIRA!

ALÉM DE TUDO, O MUNDO DESERTO DE ALMAS NEGRAS, LEVA A PROFUNDA REFLEXÃO DE COMO ESTÁ INSERIDO O NEGRO EM SÃO PAULO, NO BRASIL E NO MUNDO... COMO?

"O BRASIL UM PAÍS RACISTA COMO VOCÊ NUNCA VIU..."




TRAILER OFICIAL